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Dúvida cruel: como fazer publicidade mobile? E Fundraising???


Quando os celulares começaram a funcionar em 1973, o protótipo utilizado tinha uma bateria que durava menos de 30 minutos e levava 10 horas para recarregá-la.

Hoje, 40 anos depois, o celular tornou-se um item de necessidade e, quando andamos nas ruas, o que mais se vê é gente que carrega seu fiel companheiro para lá e para cá, seja para trabalhar, conversar com amigos, navegar pela internet, conectar-se a redes sociais, fazer compras, ou até mesmo... fazer uma doação à sua instituição!

O celular tornou-se o principal meio de comunicação e mídia para muitas pessoas e, cada vez mais, tem um papel de destaque nas vidas dos consumidores de países em desenvolvimento ou com economia já plenamente aquecida.

Portanto é impensável hoje em dia qualquer agência de comunicação digital não considerar o uso de aparelhos mobile (celulares, tablets, i-pads, etc) em suas campanhas. 

O mesmo deve fazer as agências de fundraising. Afinal, todos os meios de comunicação são importantes para você falar de sua causa, de sua instituição. E pedir dinheiro para ela.

Com a franca expansão e mudanças tecnológicas a cada segundo, é primordial estudar o comportamento dos seus prospects ao utilizar estes dispositivos antes de traçar a estratégia de sua campanha.

Não vá apenas pela "onda". Ou achando que você vai inventar algo que ninguém inventou ainda ou... conseguir fábulas de doações sem gastar nada, utilizando mídias baratas, "grátis", etc. Cuidado.

Portanto compartilhamos aqui um estudo muito interessante publicado pela Nielsen em fevereiro de 2013, intitulado: O Consumidor Mobile – retrato global.

Destacamos abaixo alguns pontos deste Estudo que poderão clarear mais suas ideias sobre o comportamento mobile antes de conceber estratégias online para Campanhas de Fundraising:

1)      Quantos de nós usam celulares?

No Brasil, 84% das pessoas tem celular. E, destas, 48% possuem mais de 1 aparelho!




2)      Quem compra/doa pelo celular?

A compra mobile ainda está começando na maioria dos países do mundo. Dos países entrevistados nesta pesquisa - Austrália, Brasil, China, Coréia do Sul, Estados Unidos, Índia, Itália, Rússia, Reino Unido e Turquia - apenas os usuários americanos realizam compra pelo celular uma vez ao mês.

No entanto, a maioria das pessoas entrevistadas usam o celular para navegar, pesquisar preços, boas oportunidades, a qualquer hora, em qualquer lugar, para depois realizar a compra por desktop.

Ou seja: o celular participa sim do processo de decisão de compra/doação. Por isso é importante pensar nele na hora de criar sua campanha.









3)      O que fazemos com nossos celulares?

No Brasil, a maioria das pessoas usa seus telefones para: enviar SMS e navegar nas Redes Sociais. Fazer compras ainda é uma opção de apenas 17% dos usuários.

Mesmo assim devemos considerar a grande capacidade de viralização de campanhas que o celular permite no Brasil, com compartilhamento de conteúdos em larga escala entre seus usuários.


  









4)      Quais aplicativos usamos?

De novo, no Brasil os aplicativos campeões são os das Redes Sociais. Mesmo assim, outro tipo, os Games, também estão em alta e são utilizados por 68% dos brasileiros entrevistados pela pesquisa.  Apenas 26% utilizam aplicativos que permitem realizar compras. Mesmo assim, não quer dizer que a totalidade deles efetivamente realizam compras.


5)      Que tipo de publicidade os usuários de celulares recebem?

Entre todos os países participantes da pesquisa, a grande maioria não viu nenhum anúncio publicitário quando usava o telefone. 

Apenas os entrevistados americanos viram anúncios em 100% dos entrevistados. Aqui estamos diante de um caso clássico de comportamento coletivo. Atenção.

Dos que viram, a maioria recebeu publicidade mobile através de aplicativos e navegando pela Internet.

No Brasil, o maior meio de se enviar anúncios por telefone continua sendo SMS – um indicativo de que muitos brasileiros ainda não possuem celulares com acesso à Internet.

Entretanto, ainda não se dispõe de dados concretos sobre a efetividade do SMS para a realização de compras e/ou doações.


6)  Como os usuários de smartphone se sentem com publicidades mobile?

A maioria dos entrevistados responderam que não tinham problemas em receber publicidade mobile, contanto que isso significasse acesso à conteúdo gratuito.

Além disso, muitos responderam que ficariam mais inclinados a clicar em um anúncio que não os levasse para uma página fora do aplicativo que estivessem usando.

Ou seja, pense bem em suas "landing pages". Elas precisam identificar se a pessoa está acessando do smartphone e você precisa ter sempre uma versão mobile de sua LP se quiser ter alguma resposta ou resultado.



 

Esperamos que estas dicas tenham aberto ainda mais seus horizontes. Se quiser, deixe seu comentário abaixo e fale de suas experiências com publicidade mobile.  

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