A
Portuguesa estuda como tornar o
Canindé em um
estádio rentável. Conversa, atualmente, com três empresas: uma incorporadora, um grupo de investidores e uma consultoria.
Jorge Manuel Gonçalves, presidente do clube, quer ceder parte do terreno para empreendimentos como hotéis, prédios comerciais e residenciais ou centros de convenções, de modo que receitas além do futebol, permanentes, sejam criadas para sustentar a operação do
time. Esta é a opção a vender o estádio ou, pior, vê-lo ser leiloado para pagamento de dívidas.
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Há prazo para encontrar a melhor opção. Em maio, a Justiça do Trabalho negou recurso da
Portuguesa e manteve a decisão de leiloar parte do terreno do Canindé para o pagamento de dívidas. São oito processo que, juntos, somam R$ 47,325 milhões. Gonçalves quer montar um plano factível do que fazer com o estádio para mostrar aos juízes e tentar cancelar a venda. O leilão ainda não tem data para acontecer, mas o dirigente acredita que precisa concluir todas as negociações até o mês de novembro para convencer a Justiça. “Preciso correr”, diz ele.
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Em queda livre desde que escalou equivocadamente o meia Héverton e perdeu pontos no STJD, em 2013, a Portuguesa sofreu dois rebaixamentos seguidos e hoje joga a
Série C. As finanças despencaram junto. No ano passado, o clube arrecadou R$ 17,1 milhões, contra R$ 38 milhões na temporada anterior. O balanço patrimonial de 2015 mostrará números ainda piores, pois o contrato de direitos de televisão gera muito pouco na Série C. Os resultados são alarmantes. Houve prejuízos de R$ 34,2 milhões em 2014 e R$ R$ 25,6 milhões em 2013.
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