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Micro-momentos hoje: três novas tendências reveladas pela busca do Google

O jeito como as pessoas fazem suas buscas na internet está evoluindo e deixando suas expectativas cada vez mais claras. 

Lisa Gevelber, VP of Marketing for the Americas do Google, fala sobre as tendências do comportamento do consumidor tendo como base os dados do Google Search norte-americano. 

Há dois anos, o Google apresentou ao mercado a ideia de micro-momentos. O que fizemos foi criar um nome para um comportamento que, com a popularização do mobile, se tornava predominante. 

As pessoas começavam a ter a expectativa de respostas imediatas toda vez que queriam ir a algum lugar ou saber, fazer ou comprar alguma coisa. 

Micro-momentos era o conceito realista, observável e capaz de provocar identificação que muitos profissionais de marketing desejavam. 

Essa forma de explicar o comportamento do consumidor e as expectativas relacionadas a ele, acabou sendo muito útil. A conversa sobre os micro-momentos estimulou as empresas a repensarem suas estratégias e abriu caminho para a criação de abordagens mais simples e diretas no até então intimidante mercado mobile. 

Isso ajudou os profissionais de marketing a refletir sobre que momentos da jornada do consumidor eram mais importantes, criou um senso de urgência e inspirou a reavaliação de diversos hábitos e abordagens estabelecidos no mercado – de como pensar o share of voice e mensurar resultados a como oferecer experiências mais relevantes.  

Agora, na metade de 2017, a importância dos micro-momentos como comportamentos estabelecidos que só continuam se multiplicando está clara, tanto para consumidores quanto para marcas. 

As pessoas já nem conseguem lembrar como era antes, quando a gente não podia pesquisar, tomar decisões e fazer compras na hora que bem entendesse, apenas pegando o celular. 

O consumidor está mais exigente 

Os micro-momentos vêm aumentando a expectativa do público por experiências instantâneas: as pessoas contam com informações à mão e customizadas de acordo com suas necessidades. 

O problema é que o ser humano nunca está satisfeito e quer sempre mais. É evidente que as pessoas continuarão esperando por informações cada vez mais úteis, mais personalizadas e mais imediatas. 

Minha equipe mergulhou fundo na efervescência dessas expectativas para analisar as mudanças no comportamento do consumidor, desde que apresentamos o conceito de micro-momentos. Veja, a seguir, o que os dados nos revelaram. 

O consumidor está bem informado Pense na última vez que você usou seu smartphone para procurar uma resposta ou tomar uma decisão. Para muitos de vocês, pode ter sido sobre algo importante, como planos de comprar um carro mais seguro para a família ou aquela viagem de aventuras dos seus sonhos. 

Mas, para outros, o gesto pode ter sido estimulado por algo muito mais trivial, como escolher puxadores de gavetas, encontrar o melhor tratamento para picada de abelha ou indicações de meias de corrida que não fiquem fedorentas. 

 Hoje em dia, as pessoas querem tomar a decisão certa, seja ela grande ou pequena. E com cada vez mais frequência, elas recorrem ao celular para esse fim - e isso fica nítido nos dados. 

Aqui nos EUA, as buscas por "best" cresceram 80% nos últimos dois anos. E essas buscas não são relacionadas apenas a itens de grande importância ou valor: as pessoas pesquisam sobre tudo em seus smartphones. 

Por exemplo, de 2015 para cá, as buscas por escovas de dentes cresceram mais de 80% no mobile e as buscas por "melhor escova de dentes" mais de 100%. 

Antes dos smartphones, essa pesquisa dava trabalho demais para valer a pena, mas agora ficou fácil e rápido tomar decisões embasadas, sejam elas grandes ou pequenas.

(matéria original em: https://goo.gl/GMgjwG )

Brasileiros pobres doam 2 vezes mais que população com maior renda

Brasileiros com renda de até R$ 10 mil ao ano doam proporcionalmente duas vezes mais do que quem recebe R$ 100 mil por ano. 
É o que apontou a pesquisa Country Giving Report 2017 Brasil realizado pelo YouGov, a pedido da CAF (Fundação de Auxílio de Caridade, na sigla em inglês).
“Em termos de percentual da renda, o brasileiro que ganha menos doa mais, apesar de o valor absoluto ser maior”, afirma Paula Fabiani, diretora-presidente do Idis (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social), representante da CAF no Brasil.
Enquanto a doação típica dos mais pobres ficou em torno de 1,2% de sua renda nos últimos 12 meses (cerca de R$ 100), a de quem tem maior poder aquisitivo representou 0,4% da renda anual (aproximadamente R$ 300).


Quase dois terços dos participantes (68%) doaram nos últimos 12 meses, principalmente para igrejas ou organizações religiosas (55%), organizações da sociedade civil (53%) e diretamente para pessoas necessitadas (52%).
“Vejo de uma forma muito positiva [os resultados]. Corrobora que existe uma cultura de doação, mas existem alguns entraves e espaços para melhorar esse comportamento do brasileiro”, afirma Fabiani.
Um desses desafios, segundo a diretora-presidente do Idis, é a forma como o brasileiro doa. Segundo a pesquisa, 37% realizaram a doação em dinheiro vivo. “Se conseguíssemos melhorar os canais de doação, como de maneira on-line, iríamos melhorar esse processo.”
No Brasil, o volume de doações representa 0,2% do PIB, número sete vezes menor que o dos Estados Unidos, onde o valor equivale a 1,4% do PIB.
Para Fabiani, é preciso tanto aumentar o quanto cada um doa, como a quantidade de doadores e quantas vezes é realizada a doação. “Quando perguntamos sobre doação recorrente, esse número [de 68% que realizaram doações] é muito menor.”
A pesquisa da CAF também identificou essa questão. No último mês -recorte que evidencia doações recorrentes-, 21% dos entrevistados doaram dinheiro para uma organização sem fins lucrativos. Isso é mais da metade daqueles que fizeram o mesmo tipo de doação no último ano (53%). “Temos que trabalhar o número de vezes que se doa”, afirma Fabiani.

O estudo ouviu 1.313 brasileiros com mais de 18 anos, que moram em cidades e que tenham acesso à internet.

Fonte: PATRICIA PAMPLONA - http://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/2017/12/1945379-brasileiros-pobres-doam-2-vezes-mais-que-populacao-com-maior-renda.shtml

O que acontece em apenas 60 segundos no mundo virtual?


O mundo acelera numa velocidade fora do normal. 
Quem sobrevive? Quem sabe o que quer e tem relevância.


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Fonte: GO-Globe